quinta-feira, 17 de junho de 2010

Ola!
Leiam a critica feita pela TV Dependente aos episódios de True Blood.

SPOILERS!

A terceira temporada não perde tempo e inicia exactamente de onde parámos da última vez que visitámos Bon Temps. Rapidamente descobrimos Bill (Stephen Moyer) dentro de um carro com quatro raptores. Acho que ninguém acredita que ele foi raptado simplesmente para servir de fornecedor de V a um bando de drogados, certo? A questão de quem estarão a mando os lobisomens continua em aberto – será mesmo Lorena? De qualquer das formas, tenho a dizer que fiquei um pouco desiludido com o aspecto destes, que, no fundo, não passam de simples lobos. Alguém me vai apedrejar quando ler isto, mas até os lobisomens de “Twilight” são mais imponentes. Enfim, espero do próximo episódio um grande confronto entre Bill e os novos vilões; fica aqui a introdução de uma mão-cheia de novas hipóteses de enredos para a série, que Alan Ball, tenho a certeza, aproveitará com mestria.

Ainda em relação a Bill, não posso deixar passar em branco a cena em que se alimenta do sangue de uma velhinha solitária. “Foi só para sobreviver”, argumentam alguns, ou outros com “depois ele recompensou-a”. Mas esta não é a primeira vez que Bill actua contra aquilo em que acredita e defende. Relembro-vos, por exemplo, de quando matou o tio de Sookie (Anna Paquin), na primeira temporada. “Foi para a proteger”, já oiço contraporem. Não interessam os motivos. Não há como negar que há algo de maligno dentro de Bill. Contudo, também não é assim connosco, os comuns mortais?

Sookie procura a ajuda de Eric (Alexander Skarsgård), que, meio despido – para a alegria das meninas -, se distrai com Yvetta (Natasha Alam), a nova stripper do Fangtasia – para a alegria dos meninos. Eric e a Rainha Sophie Anne (Evan Rachel Wood) vêem-se em maus lençóis quando o cerco aperta em torno do tráfico de V, o qual ambos fomentam. O facto de Bill ser o único que os pode ligar ao crime, fará com que Eric se alie a Sookie na procura deste, claro está. E aí sim, a temporada pegará fogo. São momentos que anseio, esses, da união carnal entre Eric e Sookie Stackhouse.

Pam: Now, why’d you have to go kill that maenad? She was a terrific decorator.

Não me contenho de contente com a notícia de que Kristin Bauer foi promovida ao elenco regular da série, pois isso significa maior destaque para a personagem que desempenha, a fabulosa Pam. Quem não se ri com as suas tiradas magníficas? Alan Ball e companhia estão melhor do que nunca, bem afiados quando é preciso escrever estas linhas de diálogo imperdíveis, não só as que saem da boca de Pam, mas também as de Lafayette (Nelsan Ellis) e Jason (Ryan Kwanten), nomeadamente. Outra presença que acho que só beneficia a série é a de Evan Rachel Wood e a de Zeljko Ivanek, e só desejo vê-los com mais frequência.

Andy: I need to see a lot less conscience and a lot more cojones and I need to see them pronto.

Tara (Rutina Wesley). Oh, Tara… estás a habilitar-te ao prémio de personagem mais irritante, não só de “True Blood”, como de todas as outras séries que assisto. Percebe-se a revolta, mas já cansa – e a depressão pela morte do namorado ainda agora começou! -, especialmente quando é dirigida a pessoas que só a querem ajudar, como Sookie e Arlene (Carrie Preston). Jason, o verdadeiro assassino de Eggs, é convencido por Andy (Chris Bauer) a não assumir a culpa do sucedido… e é exactamente isso que o Stackhouse, sempre tão ingénuo e volátil, decide fazer. Ri muito na cena em que Jason vê buracos de bala nas testas das companheiras. Quero mais dessas!

Jessica (Deborah Ann Woll) vê-se a braços com um cadáver que precisa de despachar. A “aprendiz de vampira” pouco sabe sobre este novo mundo que se lhe depara e, com Bill longe, não há quem a guie, quem a ensine a se abstrair dos seus novos instintos… sangrentos.

Bill: I heard the water in Arkansas is… “very hard”.

Sam (Sam Trammell), como o fim da segunda temporada indicou, parte em busca dos seus pais biológicos, que, sem dúvida, têm algo a esconder. O que será, não faço ideia, nem sei sequer o que esperar desta história. Até agora, é-me um bocado indiferente, veremos como se irá desenvolver. Não fiquei indiferente, apesar disso, à cena homo-erótica entre este e Bill. O sonho, resultante da ingestão do sangue do vampiro no “Beyond Here Lies Nothin’” foi bem engraçado, especialmente se focarem a vossa atenção nas expressões faciais do Stephen Moyer. Hilariante. Vão lá rever!

Depois disto, conseguiremos responder à pergunta do início? A mim, que me considero uma pessoa ajuizada e ordeira, o que mais me atrai em “True Blood” é o escape da vida real que proporciona. São 50 minutos deliciosos, em que nos é permitido desligar a moral, a ética, abandonar a habitual balança de valores por que nos regemos e, semana após semana, abraçar o lado mau, secreto e obscuro que todos temos dentro de nós. E, vá, assistir a algum romance, a umas quantas boas piadolas e metáforas sobre xenofobia.


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