segunda-feira, 19 de julho de 2010

Metáfora política

Vejam só este artigo que encontrei na internet...
Não é de achar piada? Tenho um pouco de pena do Drácula ao ser comparado com o Sócrates...
Mas a metáfora está bem apanhada!!!

A política portuguesa começa a estar influenciada pela saga de vampiros que ocuparam a televisão. Todos se alimentam do sangue uns dos outros, deixando Portugal exangue. Face a um País doente, na falta de sangue verdadeiro vai-se em busca da solução mais óbvia: o sangue artificial. As decisões são sintéticas, mas sabem ao mesmo. É a lógica "True Blood" aplicada à política nacional. Só que Portugal apesar de parecer viver numa ficção, tem uma realidade a deslocar-se debaixo dos seus pés. Mas a elite política nacional continua indiferente ao fosso que se alarga debaixo dos seus pés. A economia portuguesa não precisa da política de Dale Carnegie, que é seguida pelos nossos dirigentes como o rumo que garante o futuro: "Como Fazer Amigos e Influenciar Pessoas". Todas as decisões são provisórias: a patetice da oposição na questão das verbas para a Madeira e o esquecimento sobre o dinheiro para o submarino e para a fragata que falta no OE ou a incongruência de Teixeira dos Santos no seu ditado, escrito para as televisões. Muitos portugueses adoram um País que não existe. Mas o que existe necessita reformas radicais. Antigamente os gostos dos fumadores dividiam-se em "Definitivos" e "Provisórios". Hoje as decisões têm de deixar de ser provisórias. Estudos sem fim diagnosticaram os problemas e apontaram soluções. Mas o País vive na ilusão que não é preciso tomar decisões definitivas e que vamos continuar a viver no embalo do "dá-se um jeitinho". Só que os "jeitinhos" trouxeram-nos o verdadeiro Drácula.

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